A doença conhecida como trombose venosa é a formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias localizadas na parte inferior do corpo, principalmente nas pernas e nos pés.
Mas o que realmente podemos afirmar sobre a trombose? Ela pode ser desencadeada por longas viagens de avião? Pode ocorrer por hereditariedade? Confira abaixo 5 mitos e verdades sobre a trombose:
1 – A gestação é um fator de risco.
VERDADE
Na gestação ocorre a elevação das taxas dos hormônios femininos e uma série de reações químicas que aumentam a coagulação, a fim de evitar que o bebê seja rejeitado pelo corpo. Além disso, o aumento da barriga comprime a veia cava – veia responsável por transportar o sangue que vem das pernas para o coração – deixando a circulação mais lenta e acumulando sangue nos membros inferiores.
Por todos esses fatores, a sugestão dos médicos para evitar a trombose é o uso de meias de compressão para estimular o sangue a fluir normalmente.
2 – Não há formas de prevenção da doença.
MITO
Praticar atividades físicas, não fumar e ter uma alimentação saudável são os três principais hábitos que qualquer pessoa deve adotar para diminuir as chances de trombose.
3 – Viagens longas de avião aumentam os riscos de trombose.
VERDADE
No caso de vôos longos, em que o passageiro fica sentado por muito
tempo, o risco pode ser maior. Isso ocorre pois os vasos sanguíneos das
pernas, que dependem de movimentação para levar o sangue de volta ao
coração, não conseguem cumprir sua função e aumenta o risco de trombose.
Nesses casos, de longos períodos na mesma posição, seja em pé ou
sentado, também é recomendado o uso de meias de compressão para
estimular o fluxo normal do sangue.
4 – A trombose só é contraída por idosos.
MITO
A trombose venosa, que atinge principalmente os membros inferiores, costuma aparecer em pessoas de menor idade, entre 20 e 40 anos.
5 – Trombose não é uma doença hereditária.
VERDADE
Algumas pessoas podem ser portadoras de trombofilia, um problema genético que só é descoberto quando a doença aparece. Se a pessoa souber que existem casos na família é importante ir a um hematologista para saber se o sangue possui mesmo essa tendência.
É preciso lembrar também que mesmo sem ter tendência familiar é fundamental evitar longos períodos em apenas uma posição, manter uma rotina de exercícios regulares, a alimentação equilibrada e não fumar. Cultive bons hábitos no seu cotidiano!
